Uma reunião promovida pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), contou com a participação de diversas entidades para debater estratégias de prevenção a incêndios em áreas rurais.
O encontro foi esta semana na sede da Faesp. Além de representantes dos setores florestal e sucroenergético, participaram: Embrapa Territorial, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Sociedade Rural Brasileira (SRB) e técnicos da própria Faesp.
A diretora-executiva da Florestar São Paulo, Fernanda Abílio, acompanhou a reunião. “Participamos remotamente, a convite da Faesp, para contar sobre as ações das empresas florestais em relação aos incêndios do ano passado”, explicou a diretora da Florestar. “Foi uma excelente iniciativa, congregar os segmentos florestal e sucroenergético, envolvendo pequenos, médios e grandes produtores. Temos muitos pontos em comum. É consenso que precisamos envolver o máximo de atores neste processo, a exemplo das concessionárias de rodovias e energia, por exemplo”, completou Fernanda.
Para o presidente da Faesp, Tirso Meirelles, é preciso conhecer a estrutura já existente no estado de São Paulo e aprimorá-la. De acordo com a instituição, em 2024 foram registrados mais de 148 mil focos de incêndio no país. Em SP o prejuízo chegou a R$ 2,8 bilhões, impactando principalmente áreas de pastagem e cana-de-açúcar.
“O período de seca está chegando e é essencial que tenhamos estrutura adequada e melhores estratégias para socorrer os produtores e minimizar os riscos. É preciso conhecer o que já temos, como cursos, planos de assistência mútua (PAMs), equipamentos e demais ferramentas que possam servir para levar tranquilidade ao homem do campo”, explicou Meirelles.
A diretora da Florestar aproveitou a ocasião para convidar a Faesp a apresentar os dados da entidade em uma próxima reunião do PAM Florestal. “Para que eles compartilhem sobre as ações realizadas no último ano, assim como o planejamento que está mapeado para 2025”, concluiu.

Foto: Faesp/divulgação