Nesta quarta-feira (21) representantes do setor de florestas plantadas estiveram em Brasília para um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na reunião estavam: o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin; o ministro da Casa Civil, Rui Costa; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro; a presidente da Embrapa, Silva Massruhá; o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho; e o presidente da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), Paulo Hartung.
Durante a reunião, o presidente da Ibá lembrou que o setor é referência em bioeconomia em larga escala e anunciou investimentos de R$ 105,4 bilhões a serem feitos até 2028. De acordo com informações da Indústria Brasileira de Árvores, este setor no Brasil é o mais sustentável do mundo e planta 1,8 milhão de árvores por dia.
Os aportes anunciados serão feitos na abertura de novas fábricas, ampliação de plantas já existentes e obras de infraestrutura logística para escoamento da produção. Entre as novas unidades previstas para os próximos anos, destacam-se a da Arauco em Inocência (MS), com R$ 25 bilhões; da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS), no valor de R$ 22,2 bilhões; da CMPC em Barra do Ribeiro (RS), cujo aporte será de R$ 25 bilhões; da Bracell em Lençóis Paulistas, com R$ 5 bilhões; e da Klabin em Piracicaba (SP), com investimento de R$ 1,6 bilhões.
“São investimentos feitos em regiões, via de regra, com baixo dinamismo econômico. E as florestas cultivadas estão sendo implementadas, nos últimos anos, substituindo área degradada, geralmente pastagem improdutiva”, disse Paulo Hartung.
Os três maiores investimentos são de empresas associadas à Florestar: Suzano, Bracell e Klabin. Dois deles, Lençóis Paulista e Piracicaba são dentro do estado de São Paulo, além da Papirus, situada em Limeira/SP.
Veja todos os investimentos abaixo:
Suzano: MS (Ribas do Rio Pardo) | R$ 22,85 bilhões
Bracell: SP (Lençóis Paulista) | R$ 5,0 bilhões
Klabin: SP (Piracicaba) | R$ 1,6 bilhão
Irani: SC (Vargem Bonita) | R$ 0,95 bilhão
Papirus: SP (Limeira) | R$ 0,03 bilhão
Arauco: MS (Inocência) | R$ 25,0 bilhões
CMPC: RS (Barra do Ribeiro) | R$ 24,0 bilhões
Eldorado: MS (Três Lagoas) | R$ 25,0 bilhões
Adami: SC (Caçador) | R$ 0,85 Bilhão
Melhoramentos: MG (Camanducaia) | R$ 0,04 bilhão
Unilin: PR (Piên) | R$ 0,05 bilhão
Panorama da Silvicultura Paulista
De acordo com o Panorama da Silvicultura Paulista, em São Paulo existem 1,28 milhão de hectares com florestas plantadas, correspondendo a 13% dos plantios do Brasil. São Paulo é o segundo maior exportador nacional de celulose e o maior exportador de papel, representando 47% do total exportado pelo país.
As exportações da cadeia produtiva florestal do estado de São Paulo representam 10,6% das exportações do agronegócio paulista.
O estado é responsável por empregar mais de 900 mil pessoas, entre empregos diretos, indiretos e efeito renda, o que significa 25% dos postos do setor do Brasil.
O estado paulista concentra 19% das empresas do setor florestal brasileiro. São 22 unidades de papel, nove de produtos resinosos, oito de painéis de madeira e sete de celulose e papel.
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