Em dezembro do ano passado o governo federal lançou o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), instituído por meio do Decreto nº 11.815 .
O PNCPD tem como objetivo promover e coordenar políticas públicas destinadas à conversão de pastagens degradadas em sistemas de produção agropecuários e florestais sustentáveis. Para contribuir com a segurança alimentar e nutricional do planeta e o enfrentamento às mudanças climáticas, o programa prevê a recuperação e conversão de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis no prazo de dez anos.
“O trabalho tem uma metodologia já estabelecida, com vários setores da agropecuária brasileira para que possamos fazer um grande programa norteando o futuro da nossa agropecuária”, disse o ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro.
Neste mês de outubro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI), apresentou os dados e as informações obtidas a partir das oficinas do PNCPD, realizadas de julho a setembro.
O panorama mostrou o potencial de recuperação e conservação de pastagens degradadas no Brasil para representantes de entidades ligadas ao setor agropecuário dos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia, São Paulo e Tocantins. Nestes estados, as áreas com baixo e médio vigor produtivo somam cerca de 70% da meta prevista pelo governo federal.
Ainda de acordo com o estudo, o potencial de conversão de áreas degradadas para silvicultura no Brasil é de 11,5 milhões de hectares, em 520 mil imóveis. O estado de São Paulo representa 20% deste total, o equivalente a uma área de 2,25 milhões de hectares.
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