Na noite desta segunda (08), a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), entidade que representa o setor de florestas cultivadas em nível nacional, celebrou a primeira década de atividades, em uma cerimônia no auditório na Dexco, associada da Florestar, em São Paulo. O evento contou com a presença de colaboradores, associados, conselhos Consultivo e Deliberativo e de representantes de associações estaduais de base florestal. O presidente da Florestar, Manoel Browne, e a diretora-executiva, Fernanda Abilio estiveram no encontro.

O presidente-executivo da Ibá, Paulo Hartung, abriu a cerimônia e apresentou uma sessão de fotografias, repassando os dez anos de trabalho da entidade. “É uma linha do tempo para mostrar uma associação que vai crescendo, se enraizando, aumentando em representação e em sua relação com a sociedade”, disse. “Temos muitos motivos para comemorar. Dobramos nossa participação no mundo e tornamos o Brasil o maior exportador de celulose do planeta. É um setor que fez apostas certas no Brasil”, defendeu o presidente da Ibá.

Os presidentes dos conselhos deliberativo, e consultivo, Antonio Joaquim e Daniel Feffer, respectivamente, também se manifestaram: “É uma noite de coincidências felizes. Temos representantes do mais alto nível do setor que ajudaram a catapultar a Ibá há dez anos. Eu me recordo muito do processo e das lutas anteriores. Durante muitos anos, em vez de receber incentivos, recebemos regulações e críticas. Mas agora vemos o trabalho de grandes pioneiros sendo digno de um reconhecimento imenso. Temos uma das indústrias mais pujantes em um contexto de dificuldade de industrialização do Brasil”, disse Antônio Joaquim.

Feffer fez uma analogia inspirada no livro “A Vida Secreta das Árvores”, de Peter Wohlleben. “Parece que cada um de nós é uma árvore, que vamos crescendo conforme a vida vai passando. É uma alegria estar em contato com a família que é o setor. Competimos porque temos que competir, e quando podemos cooperar, nos ajudamos. É assim que vivemos, em um ambiente familiar de cooperação e mudança”.

A cerimônia seguiu com uma homenagem a três personalidades fundamentais para o setor: José Luciano Duarte Penido, Carlos Aguiar e Salo Davi Seibel. Nomes que contribuíram significativamente para a fundação da entidade, um importante passo para o setor unificar sua voz. Cada um deles recebeu um troféu, uma obra da Ana Paula Castro, feito com madeira proveniente de árvores cultivadas, em que os bioprodutos da indústria foram talhados formando o mapa do Brasil.

“Ao longo da última década o setor de florestas plantadas avançou muito no Brasil. E, em boa parte, graças ao associativismo capitaneado pela Ibá. A representação nacional e internacional da instituição, que agora completa 10 anos, é de extrema relevância para que tenhamos competitividade e sejamos reconhecidos como uma indústria economicamente viável, ambientalmente correta e socialmente justa”, disse o presidente da Florestar São Paulo, Manoel Browne.

 

Histórico

Em 2014, a Ibá surgiu com a missão de representar um importante setor econômico no país: o de árvores cultivadas para fins industriais. Uma agroindústria que há anos ajuda a impulsionar a economia nacional com produtos essenciais distribuídos no Brasil e no mundo.

Em dez anos de atuação, a Ibá ajudou a robustecer a presença da indústria de árvores cultivadas no dia a dia da população e em instâncias decisórias, mantendo-se do lado certo da equação climática.

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